segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Descansou os pés quando chegou em casa, ouvindo aquelas musicas que por alguma razão fazia ele sorrir de verdade. E não o sorriso falso que carregava dia após dia na sequencia que se passavam.
Ele esperava, ou melhor, ele sentia que as coisas estavam mudando. Que os dias estavam mais quentes e que a alegria fazia vigília nos seus dias, silenciosa mas sempre ali acompanhando sua caminhada, sem lhe deixar tropeçar.
E essa felicidade não necessariamente dependia do que todos diziam ser a verdadeira felicidade, compreende?
Talvez seja por isso, que muito embora ele estivesse bem, tranquilo, as coisas pareciam não estar em orbita, ou pelo menos não na certa.
Como é possível, tantas reclamações por entre as gentes e ele intacto, lagrimas secas e acumuladas onde devem estar.
Caminha até o quintal, onde consegue enxergar o sol indo embora, o mesmo que o fez acordar. Agradecido, fuma seu cigarro, talvez dois, esse momento merece até uma bela de uma gargalhada sem o menor sentido. Sentado de frente para sua velha casa, aos fundos, com seus velhos hábitos e sua nova rotina. A parede descascando.
Nada mudou apesar de tudo não fazer mais o mesmo sentido.
O
menor
sentido.
Como nunca fez, oque importa é apenas o sorriso. E só!

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