domingo, 2 de outubro de 2011

Encontrei na escrita a maneira de deixar passar aquilo que foi mal vivido.
Viver é aquela tarefa fundamental e que muitas vezes em que eu escrevi disse, melhor viver doque SOBRE-viver. Ficar por cima, sem entrar-se.
Porque assim, a vida não tem o menor sentido.
Fazem uns dias que minha cabeça e meu corpo andam constantes em uma montanha russa de sentimentos. Ora raiva, ora compreensao...
Mas existe aquela historia de que só entramos em desespero quando encaramos uma situação não desejada. Obvio que o fim é sempre necessario, uma hora ou outra padecemos. O corpo se desfaz, o amor se dilui.
Pois é, o que antes funcionava como uma cola para toda e qualquer situação diaria que um ser humano tem de contato com o outro, se transformou em uma enorme busca pelo nada. Porque quando voce quer provar o doce todo, precisa aguentar a dor de barriga no final do dia. E é no nada, que aquele bolo inteiro vai se transformar.
Cada vez menos eu encontro esperança nas pessoas. Uma pena para aqueles de coração puro, que querem sentir e viver de amor.
Como sair de uma situação de perigo como essas?
Desejo do fundo do meu coração magoado, que todas essas pessoas que tiveram coragem de inventar a tristeza em historias que poderiam só ter um fim, que morram afogadas nos seus proprios mares de ganância.
Porque da minha tristeza transformo em boas recompensas de aprendizado.
E eu quero só ver quando o sol entrar, vou deixar ele me queimar. E principalmente, clarear os dias sem lua que passei pensando em nós dois.