quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Volto pra casa com a sensação do fim.
Olhar sem notar o caminho de volta, sabendo que o telefone não vai mais tocar. Sentindo o vazio de jantar sozinha, descansar os pés depois de um longo dia de trabalho em um sofá vazio.
Passar canais sem o menor interesse.
Acender um cigarro. Dois.
E por fim compreender, que muitas vezes o fim é necessario. Completar um ciclo e que muitas vezes logo em seguida vem outro.
Cansada de longas tentativas fracassadas do certo. Bater , esmurrar a faca cega da paixão. Buscando sempre o que não tem.
Encontrar em musicas a maneira de desabafar, quetinha. Mais do que nunca, ouvindo mais do que falando.
Hoje compreendo que tenho muito mais a aprender. Sou aquilo que chamam de fruta verde, pronta para descobrir tudo oque a vida e as pessoas ao meu redor tem para oferecer.
Sempre acrescentando. Sempre.
E nesse vazio, que mais parecia uma fumaça atrapalhando minha visão, me encontrei.
Foi tentando te encontrar que acabei descobrindo o quanto posso ser.
Na longa jornada do errar eu sinto, bem no quintalzinho do meu coração, que dessa vez acertei.
Não me julgo vencedora mas sei, sei o quanto fiz ... e agora o quanto a vida vai me retribuir.
Sento no banco do trem , sorrindo, um sorriso que muito embora não quer dizer nada, mas diz aquilo que eu sempre procurei... a minha paz de espirito.
Não preciso fazer mais nada por ninguem, e sim por mim.
Sou minha,
só minha....

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